tag:blogger.com,1999:blog-52871189015434102442024-03-08T20:14:14.364-03:00MINHAS LEMBRANÇASoswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-24973320366878281792017-03-30T18:43:00.001-03:002018-02-01T19:24:45.579-02:00Entrada - oswaldosansonerodrigues@gmail.com - Gmail<a href="https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=wm#inbox">Entrada - oswaldosansonerodrigues@gmail.com - Gmail</a>oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-21335443599615708322017-03-29T15:14:00.001-03:002017-05-02T22:28:42.758-03:00HOLAMBRA<strong><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"> MUNICÍPIO DE HOLANBRA ESTADO DE SÃO PAULO</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: "courier new";"> EU FUI O RESPONSAVEL PELO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA/PERFURAÇÃO DE POÇOS TUBULARES PROFUNDOS (POÇOS ARTESIANOS)DE UMA EMPRESA QUE TINHA 15 DEPARTAMENTOS. ENTRE OUTROS "PAPEL DE IMPRENSA - MÁQUINAS GRÁFICAS - EQUIPAMENTOS CIRÚRGICOS - REPRESENTAVA COMERCIALMENTE NO BRASIL MOTORES DE POPA ARQUIMEDES - A SAAB FABRICANATE DE AERONAVES (SCANDIA FROTA DA ANTIGA VASP) E OUTROS...</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: "courier new";"> COMECEI A TRABALHAR NO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA COMO APRENDIZ, E 4 ANOS APÓS, JÁ ERA O RESPONSAVEL PELO DEPARTAMENTO NA FILIAL DE SÃO PAULO. PERMANECI NESSA EMPRESA POR CERCA DE 34 ANOS. O MEU SETOR OPERAVA COM 22 SONDAS PERFURATRIZES, COBRINDO O ATENDIMENTO AO ESTADO DE SÃO PAULO, SUL DE MINAS (TRIÂNGULO MINEIRO), NORTE DO PARANÁ, MATO GROSSO (NA ÉPOCA ERA UM SÓ ESTADO)ATENDIA AINDA O PARAGUAI E BOLIVIA. ACOMPANHEI A PERFURAÇÃO DE APROX. 500 POÇOS. A COLOCAÇÃO DE POÇOS ARTESIANOS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTAVEL A INDUSTRIAS, PREFEITURAS, HOSPITAIS, HOTEIS, ESCOLAS ETC. PELO ALTO VALOR DO INVESTIMENTO E IMPORTÂNCIA, ERA SEMPRE TRATADA POR REPRESENTANTE RELEVANTE DO INTERESSADO.</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: "courier new";"> SEMPRE TIVE FACILIDADE DE RELACIONAMENTO, FATO QUE LEVOU MUITAS VEZES OS "CLIENTES" SE TORNAREM AMIGOS PESSOAIS. VIVENCIEI TAMBÉM FATOS INUSITADOS E ATÍPICOS. UM DESSES FATOS ADIANTE PASSO A NARRAR: NA DÉCADA DE 60 (NÃO CONSIGO PRECISAR O ANO) ESTAVA NO ESCRITÓRIO DA EMPRESA E CHEGARAM DOIS HOLANDESES, ACOMPANHADOS DE UM ADVOGADO INTÉRPRETE. NARRARAM QUE ERAM REPRESENTANTES DO GOVERNO HOLANDES E DEVIDAMENTE AUTORIZADOS PELAS AUTORIDADES BRASILEIRAS, PRETENDIAM INSTALAR EM DETERMINADA ÁREA, UMA COMUNIDADE AGRÍCOLA VISANDO ACOMODAR MIGRANTES CULTIVADORES DE FLORES. ADIANTARAM QUE ESTAVAM INTERESSADOS EM DUAS FAZENDAS LOCALIZADAS EM CAMPINAS E QUERIAM UM ESTUDO DE VIABILIDADE NA PERFURAÇÃO DE POÇOS PARA ABASTECER UMA POPULAÇÃO DE APROXIMADAMENTE 3000 PESSOAS.APRAZEI PARA DENTRO DE DEZ DIAS UM NOVO ENCONTRO, QUANDO APRESENTARIA O ESTUDO DE VIABILIDADE E PREVISÃO DE CUSTOS. NO ENCONTRO SEGUINTE MOSTREI O ESTUDO E PREVISÃO DE CUSTOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA. DEPOIS DE CERCA DE APROX.30 MINUTOS, TEMPO QUE FICARAM FALANDO EM HOLANDES, ME SOLICITARAM QUE ELABORASSE UM CONTRATO EM NOME DE "FAZENDAS REUNIDAS HOLAMBRA S/A (EM ORGANIZAÇÃO). ESCLARECI QUE NÃO ERA POSSIVEL UMA VEZ QUE A FUTURA EMPRESA AINDA NÃO POSSUIA O "CGC" PORTANTO NAÕ EXISTIA LEGALMENTE. MAIS UM BATE PAPO EM HOLANDES, E A SEGUIR ME PERGUNTARAM QUAL O CUSTO EM DOLARES. CALCULEI E INFORMEI. NESSE MOMENTO NÃO CAI POR ESTAR SENTADO. UM DOS HOLANDESES COLOCA SOBRE A MESA UMA VALISE QUE PORTAVA, ABRE E COMEÇA A COLOCAR PILHAS DE NOTAS DE DOLARES NA MINHA FRENTE, PARA ANTECIPAR O PAGAMENTO. PASSADA A SURPRESA, CHAMEI O CAIXA DA EMPRESA PARA RECEBER OS VALORES E APRESENTAR O RECIBO. OS SERVIÇOS FORAM REALIZADOS COM AMPLO SUCESSO E OS HOLANDESES COMEÇARAM A IMPLANTAÇÃO DA COMUNIDADE. HOJE PASSADOS MAIS DE 50 ANOS, O QUE ERA UMA FAZENDA VIROU MUNICÍPIO. O MUNICIPIO DE HOLAMBRA HOJE É UMA PRÓSPERA CIDADE PRODUTORA DE FLORES (TULIPAS) E PLANTAS ORNAMENTAIS. POSSUI UM AMPLO PARQUE PARA VISITAÇÃO E VENDA DE FLORES.A MAIORIA DOS HABITANTES É DE ORIGEM HOLANDESA, E PROVAVELMENTE DESCONHECEM ESSE DETALHE DE SUA ORIGEM. </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: "courier new";">SÃO PAULO 27 DE MARÇO DE 2017</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: "courier new";">OSWALDO SANSONE RODRIGUES</span></strong>oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-29151291247408708822014-03-24T09:40:00.000-03:002017-05-02T22:30:00.355-03:00AMIGA SECRETA NATAL 2013 AMIGA SECRETA <br />
<br />
Querida Neta Luiza<br />
<ol>
<li> Do profundo vazio de minha atual existência, minha alma abriu uma janela. Dessa janela vejo um lindo céu de azul intenso. Nesse céu há 10 estrelas e bem distante mais uma de grande luz iluminando a todas e chegando até mim, proporcionando-me uma enorme e infindavel paz interior. Dessas onze estrelas a mais distante é o Espirito de nossa querida Vó Elza. A mais próxima e minha querida neta caçula Luiza. Você. Todas as estrelas desse nosso céu têm para mim o mesmo grande valor e importância. Aqui e agora o foco é você, minha Amiga Secreta. Você e eu somos os dois extremos de nosso segmento familiar. Lu,você, é obvio, é a mais antiga e eu, lógico, o brotinho... há há há... Essa posição de Neta Caçula, é definitiva e não virão novos netos. Virão (espero) bisnetos e bisnetas pois com 82 anos espero ser bisavô... Como é queridos netos? Vamos deixar de lado essas barriginhas tanquinho ou essa postura de Neto Solteirão? Vamos agir garotada... Por outro lado, também, Vocês Pais/Mães, não querem ser avós? Cara de avós Vocês já têm.... E também não adianta pensar "Não brinca Pai" - "Seu Oswaldo!" E tem gente por ai com cara de Tio avô,de Tia avó. Lu, você possui um sorriso meigo, e olhar profundo. Nunca vi você brava, mas como todos, também de ter seus momentos... Querida Lú: Feliz Natal. Paz - Luz - Sucesso. Um beijo no seu coração, do Vô que muito A ama OSWALDO 25 DE DEZEMBRO DE 2013 NATAL DE 2013</li>
</ol>
oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-43307556361504839322014-02-01T22:39:00.002-02:002017-05-02T22:30:00.382-03:00LIÇÃO DE ECOLOGIA<div style="text-align: justify;">
LIÇÃO DE ECOLOGIA</div>
<div style="text-align: justify;">
No Super mercado, o caixa me disse:<br />
<div style="text-align: justify;">
O Sr. deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente: Pedi desculpas e disse-lhe: Naquela época ignorávamos onda verde e participação ativa nos usos e costumes. Minha geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. As garrafas de leite, de refrigerante e cerveja eram devolvidos aos fornecedores. Estes as mandavam de volta aos fabricantes, onde eram lavadas e esterilizadas antes do reuso. Eles usavam essas garrafas por infinitas vezes. Portanto, realmente não nos preocupávamos com o meio ambiente. Subíamos as escadas, porque não haviam escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio ou íamos de Bonde para isso, não usando "nosso carro" de 300 HP. Mas você está certo, nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. As roupas eram secas nos varais dos quintais não nas máquinas bamboleantes de vários watts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os filhos menores usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, não roupas sempre novas e de grife.... Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente naqueles dias. Naquela época só tínhamos uma TV ou rádio em casa e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de uma folha A4 e não um telão do tamanho da parede e descartada a cada ano. Nas cozinhas, os bolos, omeletes e afins eram batidos com as mãos, pois não existiam as batedeiras elétricas, que fazem tudo sozinhas. Quando embalávamos um objeto frágil usávamos jornal amassado e não plástico bolha ou similar que duram séculos para degradar. No "meu tempo" não se usava motor para cortar a grama, era mesmo no tesourão que exigia músculos. Nossos exercícios não dispunham de esteiras elétricas...mas você tem razão, não nos preocupávamos com meio ambiente. Bebíamos diretamente da biquinha quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os mares. As canetas recarregávamos com tinta quantas vezes fosse preciso usando um tinteiro. Você alguma vez já viu um tinteiro? Na verdade não tínhamos uma onda verde naquela época. Tomávamos Bonde ou Ônibus e as crianças iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, pois não usavam serviço de táxi 24 horas. Não usávamos GPS para receber sinais via satélite, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Para finalizar: Que época é a mais correta, ética e respeitadora do meio ambiente? Pense nisso, opine.</div>
NOTA: O texto acima foi por mim adaptado e abrasileirado de outro recebido via Facebook, enviado por José Márcio Martins, de Paris onde reside.<br />
COMENTÁRIO: Tudo que o texto diz é verdade, porém é a verdade daquele tempo. Meu ponto de vista: Tendo vivenciado aquela época e vivenciando a atual, conclui que a atual é indiscutivelmente melhor, mais salutar e mais benéfica ao meio ambiente e consequentemente à toda humanidade. Na verdade não usávamos todas essas inovações simplesmente porque não as conhecíamos e não para preservar o meio ambiente. "Naquela "época" morria-se facilmente e sem saber o motivo. Era comum uma família perder um filho nos primeiros anos de vida. Tínhamos de maneira generalizada, nos centros urbanos entre outros males: Tifo, Diarreia, Peste Bubônica, Crupe, Mal de Hansel, Tuberculose, Sífilis, Varíola, Malária, Coqueluche, Febre Amarela, Peste Negra, Polimielite, Caxumba, Catapora, e outras tantas. Os ambientalistas de última hora, não tendo vivido aquele passado, e não tendo pesquisado são radicais e unilaterais em suas conclusões. Na verdade é fundamental que para emitirmos conceitos do "certo ou errado" deveremos primeiramente pesquisar como ocorreram os fatos em épocas anteriores e suas consequências (vale salientar que há testemunhos vivos e eu sou um deles). Os ambientalistas contemporâneos entre outras, condenam o uso atual de sacos plásticos para o recolhimento e coleta do lixo domiciliar e outros. Desconhecem as consequências advindas da maneira de coleta de lixo domiciliar adotada no passado. O lixo domiciliar era acumulado em latões que eram colocados nas portas das casas, em dias alternados, pois a coleta era noturna dia sim dia não. Esses latões tornavam-se, pela natureza do lixo que se decompunha rapidamente, em verdadeiros criadouros dos piores tipos de pragas. Eram Lesmas, Baratas, Pulgões, Carrapatos, Formigas, Aranhas, Minhocas Escorpiões, Moscas, Pernilongos, Abelhas, Vespas, Ratos, Cobras, Lagartos, Gatos e Cachorros (dai o termo vira latas). Essas pragas procriavam com facilidade e contaminavam tudo ao redor levando todos os males para dentro das casas. Disso advinha a proliferação das doenças que mencionei anteriormente. Somente esse detalhe demonstra que o meio ambiente do passado era muito mais danoso ao ser humano que o atual com o "terrível uso do saco plástico". Podemos ainda adicionar que mais de 90% das embalagens de plástico disponibilizadas nos super mercados são reaproveitadas e se transformam em mini sacos de lixo. A evolução tecnológica em todas as áreas: comunicação, escolar, industrial, medicinal, educacional, pesquisa laboratorial, meio de transporte, vacinação em massa, profilaxia em hospitais, escolas, e outros, têm propiciado uma qualidade de vida bem superior a do passado, embora ainda não seja o ideal. Bem melhor que antigamente isso é inquestionável. Na década de 40 a média de vida era de 45 anos. Hoje já passamos dos 70 anos e o próximo senso mostrará que na verdade estamos com média ao redor de 80 anos. Também toda essa evolução está provocando uma explosão populacional que já esta causando inquietação e desiquilíbrio no mundo atual... A geração contemporânea está legando às futuras todos esses enormes privilégios. Certos ambientalistas porem teimam em apontar o dedo condenatório, acusando como responsável a sociedade atual pelo uso dos sacos plásticos descartáveis. É preciso meditar: imaginem acabarmos com o uso dos sacos plásticos descartáveis e passarmos a reviver aquele passado primitivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
OSWALDO SANSONE RODRIGUES FEVEREIRO DE 2014</div>
oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-62626026975981750862013-02-27T15:27:00.000-03:002017-05-02T22:30:00.397-03:00PAGAMENTO DE IMPOSTOS TAXAS E AFINS<strong>PAGAMENTO DE CONTAS:</strong><br />
<strong>O pagamento de Contas/Impostos/Taxas e afins, até as décadas 50/60 na Cidade de</strong><br />
<strong> São Paulo eram feitas através de Recebedorias/Coletorias específicas , diferentemente</strong><br />
<strong>dos procedimentos atuais onde pagamos nossas contas através de Bancos, Casas</strong><br />
<strong> Lotéricas ou </strong><strong>Internet. </strong><br />
<strong>FEDERAIS</strong><br />
<strong>Os tributos Federais (pessoa Física e Ju</strong><strong>ridica) eram pagos numa Coletoria existente </strong><br />
<strong>na Rua Xavier de Toledo. Conforme o tipo de tributo, nos comprovantes de</strong><br />
<strong>pagamento</strong> <strong>eram coladas estampilhas (selos específicos com valores impressos). </strong><br />
<strong>Carimbados</strong><strong>"PAGO". Alguns tributos recebiam a respectiva quitação nos próprios </strong><br />
<strong>livros contábeis </strong><strong>das Empresas. Eram pagos em dinheiro ou cheques bancários.</strong><br />
<strong>ESTADUAIS</strong><br />
<strong>Os tributos Estaduais, tinham o mesmo procedimento de quitação dos Federais e a </strong><br />
<strong>Coletoria </strong><strong>era localizada no inicio da Avenida Rangel Pestana.</strong><br />
<strong>MUNICIPAIS</strong><br />
<strong>Os impostos municipais eram recolhidos na Recebedoria localizada na Rua São Bento.</strong><br />
<strong>Havia naquela época um procedimento sui-generis. No salão de recebimento existiam</strong><br />
<strong>vários guichês afim de agilizar os recebimentos. Num dos guichês havia um aviso</strong><br />
<strong>indicando a data do primeiro dia do mês , (ex. 01 de março) e permanecia assim ate o </strong><br />
<strong>último dia do mês corrente. Nesse guichê poderiam ser pagos os impostos taxas,</strong><br />
<strong>emolumentos, etc. vencidos no més porem atrasados. Esse guichê recebia os atrasados </strong><br />
<strong>como se estivessem sendo pagos no dia primeiro, evitando dessa maneira o pagamento</strong><br />
<strong>de multa. Era uma atitude simpática e humanitária por parte do Municipalidade.</strong><br />
<strong>CONTA DE TELEFONE</strong><br />
<strong>Era paga na sede da Cia. T</strong><strong>elefônica na Rua 7 de abril.</strong><br />
<strong>CONTA DE LUZ</strong><br />
<strong>Pagas na Sede da Light localizada na rua Xavier de Toledo esquina Viaduto do Chá.</strong><br />
<strong>Ali também eram vendidos "Passes Escolares" Esses passes eram vendidos aos</strong><br />
<strong>estudantes . Esses passes custavam metade do valor da passagem paga para uso dos</strong><br />
<strong>Bondes e podiam ser adquiridos com a apresentação da Caderneta Escolar.</strong><br />
<strong>Nesse local hoje existe um Shopping Center.</strong><br />
<strong>CONTA DE AGUA</strong><br />
<strong>Na Sede do antigo Deportamento de Aguas e Esgoto, localizado no inicio da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio.</strong><br />
<strong>TAXA USO DE RÁDIO</strong><br />
<strong>Na década de 40, na compra de Radio de qualquer modelo, o comprador era </strong><br />
<strong>obrigado a preencher uma guia com seus dados pessoais. Posteriormente</strong><br />
<strong>recebia via correio </strong><strong>a cobrança de uma taxa anual para uso de radio.</strong><br />
<strong>PLACA PARA BICICLETA</strong><br />
<strong>As bicicletas deviam ser licenciadas e recebiam placa de identificação.</strong><br />
<strong>LINHA TELEFÔNICA</strong><br />
<strong>Em 1980 as comunicações eram precárias e a linha telefônica era escassa e de</strong><br />
<strong>custo elevado. Sua posse era considerada como </strong><strong>investimento. Os proprietários </strong><br />
<strong>eram obrigados a declarar como investimento em suas Declarações de Renda.</strong><br />
<strong>Haviam Empresas especializadas em comprar e vender linhas telefônocas, </strong><br />
<strong>inclusive com financiamento. Atualmente (2013) só em telefones celulares nosso</strong><br />
<strong>país possui mais de duzentos milhões de unidades, maior portanto que nossa</strong><br />
<strong>população.</strong><br />
<strong></strong><br />
<div align="center">
<strong></strong><br />
<strong></strong><br />
<strong></strong> </div>
oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-39035679340001021202012-09-30T11:48:00.000-03:002017-05-02T22:30:00.373-03:00A GAROTA DA UNIBAN (editado em 9/11/2009) - TEXTO EDITADO EM 09 DE NOVEMBRO DE 2009 -<br />
(por um descuido deixei de clicar "publicar" e a crônica não entrou no blog, e ora estou corrigindo)<br />
<strong>A GAROTA DE MINI-SAIA - REFLEXÕES SOBRE A REPERCUSSÃO ATRAVÉS DA</strong><br />
<strong> MÍDIA SOBRE O OCORRIDO COM A GAROTA DE MINI SAIA NA UNIBAN</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong> O ATO E O FATO</strong><br />
<strong> Tivemos a oportunidade de assistir nos noticiários da TV, Jornais e internet, pronunciamentos de Procuradores(as), Juizes, Médicos, Advogados(as), psicólogos(as) e outras pessoas da população, onde todos puderam defender o direito que as pessoas têm de escolher e usar as roupas que desejar. Realmente esse direito existe e eu também concordo com ele. O que ocorre é que todos defenderam o ATO e não o FATO. Vejamos:</strong><br />
<strong>a) O ATO</strong><br />
<strong> O que ocorreria com a Procuradora, se fosse ao Tribunal trajando um biquíni e chapelão de sol? Provavelmente sequer conseguiria entrar no prédio, sendo barrada por não estar convenientemente vestida...Porem se ela dirigir-se ao Clube nesses trajes, sequer será notada.</strong><br />
<strong>Se um Juiz entrar na sala de julgamento de camisa esporte e bermuda, será aceito assim vestido? Certamente não conseguirá entrar. Entretanto se for dessa maneira ao Super mercado nada acontecerá...</strong><br />
<strong>^Você irá a um velório fantasiado de Rei Momo? Irá a um baile de formatura de roupão de banho? O Padre conseguirá celebrar um matrimônio trajando calção?</strong><br />
<strong>Como reagirão, o corpo de enfermagem, o anestesista, e o paciente, no caso do cirurgião entrar no Centro Médico vestindo uma sunga, chinelo de dedo, óculos escuros e na cabaça um boné do Corinthians? Provavelmente até o paciente pularia da maca e sairia correndo do Hospital....</strong><br />
<strong>Como reagirá a paciente da Psicóloga se esta recebê-la para a consulta de maiô e abrigo? Fatalmente desistirá da consulta. Porem, se for para a praia nesses trajes, nada ocorrerá.</strong><br />
<strong>Imaginem uma jovem vestida de preto até aos pés, com um véu na cabeça e uma bíblia na mão, desfilando na Av. República do Líbano, no meio das garotas de programa, que de mini-saia ou sem saia, que por lá ficam o dia inteiro? qual será a reação delas? Gritarão: A Evangélica quer nos converter...Porém se essa mesma jovem for para a avenida trajando mini-saia, nada acontecerá.</strong><br />
<strong>b) O FATO</strong><br />
<strong>Todos esses ATOS estando fora do ambiente natural, sendo portanto incompatíveis, geraram o FATO de não aceitação pelos colegas lá presentes.. Pois foi isso que ocorreu com a Garota da UNIBAN. O seu ATO criou um FATO não aceito. Seu procedimento, para aqueles colegas, foi em local impróprio e inoportuno, não estavam contestando o traje mas o uso, segundo eles, em local inadequado. Já a mídia só focou o FATO.</strong><br />
<strong>Vivemos numa sociedade e nossos USOS e COSTUMES nos são ensinados, ou se quiserem, impostos pela maior parte da comunidade. Temos o direito, uma vez adultos, de discordar de certas posturas, mas não conseguiremos modificá-las, a não ser que apresentemos alternativas aceitas pela maioria.</strong><br />
<strong>Finalmente, refletindo com calma concluiremos que USOS e CONSUMES são fundamentados no bem estar da maioria , no respeito mútuo, e, todos assim agindo viverão em mais harmonia e menos conflitos. Concluindo, a mídia só</strong><strong> defendeu o ATO e não levou em consideração que aquele grupo protestava contra o FATO do uso de local inadequado daqueles trajes e não o direito de usa-los.</strong><br />
<strong>São `Paulo, 9 de novembro de 2009</strong><br />
<strong>Oswaldo Sansone Rodrigues</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong></strong><br />oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-29695643983172775552009-07-14T16:45:00.009-03:002017-05-02T22:30:00.359-03:00COLEÇÃO DE FIGURINHAS<strong>COLEÇÃO DE FIGURINHAS</strong><br />
<br />
Época : Década de 40<br />
Na década de 40 surgiram várias opções para colecionar "figurinhas"<br />
dirigidas principalmente para a garotada, as que mais se destacaram:<br />
<strong>1. BALAS FUTEBOL</strong><br />
<strong>2. FIGURINHAS CAFÉ JARDIM</strong><br />
<strong>3. FIGURINHAS BALAS FRUNA</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>1. BALAS FUTEBOL:</strong><br />
Eram fotos de jogadores de futebol, dos times que disputavam o<br />
Campeonato Paulista.Cada bala era embalada juntamente com uma<br />
foto de um dos jogadores dos times da época.Essas fotos deveriam<br />
ser coladas em um álbum que era distribuído gratuitamente aos<br />
interessados. Quem conseguisse completar o álbum ganharia<br />
um a bola de futebol, que era conhecida como 'Bola de Capotão".<br />
Cada página do Álbum tinha o distintivo de um Clube, o nome e<br />
posição dos jogadores titulares. O macete é que em cada Clube<br />
havia o destaque de um jogador, considerado craque, e assim sendo<br />
sua figurinha seria a "carimbada" ou seja, além de vir realmente<br />
carimbada ela era difícil de sair. Dá para perceber o desespero dos<br />
pais, com os filhos pedindo para comprar mais balas e quase nunca<br />
saía uma "Figurinha Difícil".Cada página do Álbum vinha com nome<br />
e a posição de cada jogador e um espaço destinado a colocação da<br />
respectiva foto. As balas eram de péssima qualidade e iam quase<br />
sempre para o lixo. Cada 5 balas custavam um "tostão" o seja<br />
"cem réis".Com tanta garotada fazendo coleção, surgiu o mercado<br />
de troca. Fazíamos trocas, de acordo com as faltas e sopras que<br />
dispúnhamos. Quando uma figurinha era mais rara as trocas<br />
poderiam ser de duas por uma e iam até dez por uma. Surgiu<br />
também o jogo de abafa, onde as figurinhas eram colocadas pelos<br />
disputantes, com as fotos viradas para o chão. Cada garoto batia<br />
uma vez com a palma da mão sobre as figurinhas de maneira que<br />
virassem para cima. As viradas eram ganhas ....<br />
Os Clubes da época eram São Paulo, Palestra Itália, Corinthians,<br />
Portuguesa de Desportos, Juventos, Ipyranga e SPR, da capital,<br />
Santos, Jabaquara e Portuguesa Santista, da cidade de Santos,<br />
Ponte Preta e Guarany da cidade de Campinas.<br />
<br />
2. <strong>FIGURINHAS DO CAFÉ JARDIM</strong><br />
As figurinhas do Café Jardim, eram distribuídas gratuitamente e<br />
vinham dentro do pacote de meio quilo, do café moído. Eram na<br />
verdade estampas e representavam todos o tipos de aeronaves<br />
existentes na época. os vários balões e dirigíveis os primeiros aviões<br />
como o 14 Bis, vários caças da primeira grande guerra, aviões<br />
de carga, todos com motores convencionais a hélice.O mais famoso<br />
era o Juncher trimotor de fabricação alemã. Nessa coleção havia<br />
também a "Figurinha Difícil"....e é ai que está o fato notório...<br />
Era na década de 40, não eram conhecidos os turbo hélices, motores<br />
a jato e super-sônocos, e a figurinha chamava-se "Viagem a Lua"<br />
o desenho mostrava uma paisagem árida e no centro um foguete<br />
(como hoje o vemos nas fotos) na horizontal com o se estivesse<br />
alunizando.....Parece incrível, mas mais uma vez, estávamos<br />
presenciando nossos antepassados prevendo o futuro.<br />
Meus contemporâneos ainda vivos facilmente se recordarão desse<br />
nostálgico passado.<br />
<br />
<strong>3. FIGURINHAS BALAS FRUNA</strong><br />
As figurinhas das balas vinham na embalagem, como brinde, tinveram<br />
pouca repercussão. Eram fotos de artistas do Cinema da época<br />
<br />
<strong></strong>oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-61586648688738546192009-01-27T13:16:00.002-02:002017-05-02T22:30:00.390-03:00ZEPPELIN<span class="Apple-style-span" style="font-size: large; font-weight: bold;"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">ZEPPELIN</span></span><br />
<div></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Em 1936, eu tinha 5 anos,morava com meus avós no Bairro do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Paraizo</span>. na Rua Artur Prado. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">Estávamos</span> todos almoçando, acredito que deveria ser um Domingo, pois estavam todos á mesa; meus avós maternos, minha mãe, minha irmã e todos meus tios ...<span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">éramos</span> onze pessoas. O almoço estava <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">quase</span> no fim. De repente, um forte barulho de motor vindo do céu. Meus tios gritaram: é o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Zeppelin</span>, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">saíram</span> correndo para o quintal. Na mesa ficaram meu avô <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Nicola</span> e ao seu lado eu. No centro da mesa havia uma fruteira com figos de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Valinhos</span>. Meu avô me disse em dialeto Napolitano; menino vem cá, quem dorme não pega peixe, e foi descascando os figos e passava um para mim e comia o outro, até acabar com a fruteira. Ai me pegou pela mão e disse vamos ver o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">ZEPPELIN</span>....</span></div>oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-35195494660907060452007-08-07T12:58:00.001-03:002017-05-02T22:30:00.369-03:00GASOGÊNIO<a href="http://2.bp.blogspot.com/_PFMKWojJBJc/SFwIZUViAQI/AAAAAAAABpU/jMoJ-nJxiLE/s1600-h/gasogenio_sao_paulo.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5214051699636961538" src="http://2.bp.blogspot.com/_PFMKWojJBJc/SFwIZUViAQI/AAAAAAAABpU/jMoJ-nJxiLE/s400/gasogenio_sao_paulo.jpg" style="cursor: pointer; float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
NA ERA DO <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">GASOGÊNIO</span><br />
Tempo Histórico - Segunda Guerra Mundial Tempo Cronológico -<br />
Fim da decada de 39 inicio de 40.<br />
Durante a Segunda Guerra Mundial, nosso País, tendo participado<br />
desse conflito passou por uma série de dificuldades. Entre outras,<br />
foi a falta de combustíveis. Na época o Brasil importava todos os<br />
combustíveis. O governo não teve outra alternativa, e, implantou<br />
e racionamento e controle de sua venda e uso. Com essa medida<br />
somente os veículos de transporte <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">coletivo</span>, fretes e prioridades<br />
especiais, como ambulâncias, e bombeiros é que podiam comprar<br />
combustíveis. Com isso todos os veículos de uso particular, como<br />
automóveis, motos, barcos etc. foram literalmente para os<br />
<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">cavaletes</span>. Esses veículos foram colocados sobre suportes de<br />
madeira, enfim não podiam mais ser usados. Como não podia deixar<br />
de ser, acabou surgindo uma alternativa para substituir a gasolina,<br />
no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">acionamento</span> desses veículos. Passou-se a usar o gás gerado<br />
com a queima do carvão (tanto o de origem vegetal como o<br />
de origem mineral). O aparato era chamado de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">GASOGÊNIO</span>.<br />
Tratava-se de um sistema onde havia uma fornalha para a<br />
combustão do carvão. O gás gerado passava por um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">tubulão</span> vertical<br />
em formato de serpentina e, daí levado para o carburador do veículo.<br />
O carburador também sofria uma adaptação para receber e explodir<br />
o gás, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">acionando</span> os pistões. Todo esse conjunto era instalado na parte<br />
traseira do veículo, junto ao para-choques. O aspecto era grotesco,<br />
dado o primitivismo da tecnologia aplicada,mas os veículos<br />
rodavam, embora bastante lentos. Meu avô, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Nicola</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Sansone</span>, era<br />
proprietário de uma metalúrgica e fabricava, entre outros produtos,<br />
toda a linha de metais sanitários e aquecedores a gás para agua de<br />
banheiros. Este último produto sofreu um encalhe em consequência<br />
do racionamento do gás de hulha, que também era importado.<br />
O espírito empreendedor de meu avô, o levou também a fabricar<br />
"<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">GASOGÊNIOS</span>". A marca era <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">NISAN</span> (hoje lembra marca de<br />
automóvel), que vinha da junção do nome dele, onde <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">NI</span> era de<br />
<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Nicola</span> e SAN de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Sansone</span>.Essa iniciativa, na época o livrou de<br />
uma possível quebra, pois a linha de aquecedores caiu quase<br />
a zero. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Atualmente</span>, reclama-se que uma viagem ao litoral, nos<br />
feriados, chega a demorar de 4 a 6 horas. Na época., para ir<br />
para Santos, pela Estrada do Mar, demorava esse mesmo tempo,<br />
e não havia congestionamento...Parava-se varias vezes,<br />
durante a viagem, para abastecer a fornalha com carvão.<br />
Havia até pontos de venda de carvão, ao longo da estrada. Eram<br />
os postos de Abastecimento da época. Mesmo com toda a dificuldade<br />
que na época a população foi obrigada a suportar, deixa em mim,<br />
ao rememorar esses momentos, uma alegre nostalgia.<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_PFMKWojJBJc/RrieYXGa3LI/AAAAAAAAAh0/JYggO0dx7s8/s1600-h/TNstoa6.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5095997119724706994" src="http://2.bp.blogspot.com/_PFMKWojJBJc/RrieYXGa3LI/AAAAAAAAAh0/JYggO0dx7s8/s200/TNstoa6.jpg" /></a>Na foto, um Ónibus equipado com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Gasogênio</span>.<br />
OUTROS FATOS HISTÓRICOS<br />
Em 1940 o governo, através de decreto, confiscou todos os bens<br />
de Italianos, Alemães e Japoneses. Em decreto complementar<br />
permitiu que as <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">Metalúrgicas</span>, Industrias e Estabelecimentos<br />
Comerciais desses estrangeiros, quando <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">houvessem</span> descendentes<br />
brasileiros, estes poderiam gerir esses bens, porém não poderiam<br />
vendê-los. Meu avô, sofreu com esse golpe moral e faleceu<br />
prematuramente aos 54 anos, em 11 de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_18">Fevereiro</span> de 1941.oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-32942595636313100592007-07-13T14:21:00.001-03:002017-05-02T22:30:00.364-03:00CEMITÉRIO PARA CÃES E GATOSCEMITÉRIO PARA CÃES E GATOS<br />
<br />
Na década de 40, onde hoje está o Parque <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Ibirapuéra</span></span>, a área era um grande <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Eucalipital</span></span>.<br />
Começava logo após a rua <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Tutoia</span></span>, e se alongava até a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">av</span></span>. Santo Amaro, que na época chamava-se Estrada de Santo Amaro. Essa área era imensa. sem qualquer edificação.. Onde hoje esta a sede do Segundo Exercito era a sede o grupo de cavalaria do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">CPOR</span></span>. Não existiam o Conjunto Desportivo, o Clube Militar, Assembleia Legislativa, O lago, enfim nem uma benfeitoria. Essa Grande Área era cortada por uma única pista simples que seguia em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">direção</span></span> ao "Campo de Aviação de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Congonhas</span></span>". No lado esquerdo dessa pista, onde hoje está o Viveiro <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Manequinho</span></span> Lopes, existia o "Cemitério de Cães e Gatos". Lá eram enterrados os cães e gatos de estimação. Havia túmulos de granito inclusive com esculturas de cães e ou fotos dos animais lá enterrados.<br />
Esse local foi <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">desativado</span></span>,quando começou a ser <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">construído</span> o <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">atual</span></span> Parque, que foi inaugurado em 1954 em Comemoração ao Quarto Centenário da Cidade de São Paulo.oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-42420116075051359362007-07-04T14:31:00.001-03:002017-05-02T22:30:00.378-03:00MEU BAIRRO - MINHA RUA<blockquote></blockquote><div align="justify">"<strong>MEU BAIRRO MINHA RUA - </strong></div><div align="justify"><strong>OUTROS DETALHES DA PROVÍNCIA "</strong><br />
<strong>Tempo Cronológico - Década de 40/50</strong> - Bairro Paraíso -</div><div align="justify">Rua Carlos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Steinen</span> - travessa da Rua Abílio Soares.</div><div align="justify"><strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Coleta</span> de Lixo</strong> - O lixo era recolhido por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">carroções</span> puxados por</div><div align="justify">quatro burros. Esses <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">carroções</span> faziam o recolhimento a noite. Eram</div><div align="justify">colocados, pelos moradores latões com o lixo, nas portas das casas. </div><div align="justify">Os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">coletores</span> despejavam o conteúdo no carroção e deixavam os </div><div align="justify">latões, nas portas. As ruas eram pavimentadas com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">paralelepípedos</span></div><div align="justify">(<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">macadames</span>). Os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Carroções</span> de Lixo, tinham rodas de carroça, ou</div><div align="justify">seja, eram de madeira com um arco de metal em sua volta. Os </div><div align="justify">burros tinham ferraduras. Ainda tenho na memória, o ruído </div><div align="justify">característico que provocavam esses <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">carroções</span>, quando </div><div align="justify">as suas rodas e as ferraduras dos burros, batiam no pavimento</div><div align="justify">de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">macadame</span> das ruas.<br />
<strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Padeiros</span></strong> <strong>e Leiteiros</strong>- O pão de cada dia, era entregue pelos </div><div align="justify"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">padeiros</span>, que faziam a entrega, de madrugada de porta em porta. </div><div align="justify">As suas Carroças tipo "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">trolei</span>". Deixavam os pães, na quantidade </div><div align="justify">anteriormente combinada, nas portas, janelas ou caixas apropriadas.</div><div align="justify">É incrível, mas não roubavam. Quer dizer, os garotos as vezes </div><div align="justify">aprontavam fazendo uma, digamos "apropriação <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">indébita</span> " e não </div><div align="justify">posso jurar que não fiz parte dessa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">traquinagem</span>. No final de cada</div><div align="justify">mês, o padeiro que nos atendia, vinha mais tarde, pois vinha receber</div><div align="justify">a conta do mês. Nesse dia, as crianças de cada família (eu fazia parte</div><div align="justify">desse grupo) ficavam todas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">ouriçadas</span> pois, ao receber a conta do mês</div><div align="justify">o padeiro distribuía pães doces de graça. O mesmo procedimento era</div><div align="justify">feito pelos entregadores de Leite. O leite era embalado em litros de</div><div align="justify">vidro de formato típico.<br />
<strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Tripeiros</span> -</strong> Passavam diariamente, também em suas carroças</div><div align="justify">'Trólei" vendiam miúdos de boi - fígado - coração - tripa e afins.<br />
<strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Cabriteira</span></strong> <strong>- </strong>Diariamente, passava a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">cabriteira</span>, que oferecia leite</div><div align="justify">de cabra tirado na hora. Era uma senhora portuguesa,vestida </div><div align="justify">totalmente de preto, inclusive o lenço na cabeça. Tinha na mão,</div><div align="justify">uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">especie</span> de cajado, onde se apoiava e controlava as cabras.</div><div align="justify">As cabras, cerca de 10 a 15, tinham sinos presos nos seus</div><div align="justify">pescoços, fato que provocava um barulho característico</div><div align="justify">que anunciava a sua chegada.<br />
<strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Mascate</span> - </strong>Semanalmente, passava o '<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">mascate</span>" normalmente um </div><div align="justify">emigrante árabe, e trazia toda a variedade de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">armarinhos</span>, </div><div align="justify">oferecendo-os de porta em porta. Vale deixar registrados que muitos</div><div align="justify">desses emigrantes,com seu esforço e tenacidade, deram origem a </div><div align="justify">vários impérios <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">textís</span> de hoje.<br />
<strong>Outros Vendedores </strong>- Passavam vendedores de frangos e ovos, </div><div align="justify">verduras e frutas com seus <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">balaios</span> cilíndricos e típicos. Havia o </div><div align="justify">homem do Realejo, que vendia a sorte, tirada por um periquito, </div><div align="justify">e tocava o realejo. Passava o "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">dilim</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">dilim</span>" que vendia <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">biju</span>.</div><div align="justify"><strong>GELADEIRAS</strong></div><div align="justify">As geladeiras da época, não eram <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">elétricas</span> ((refrigeradores)</div><div align="justify">eram mesmo Geladeiras. Com formato parecido com os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">atuais</span></div><div align="justify">refrigeradores, eram de madeira e forradas de chapas de zinco.</div><div align="justify">Na parte superior, onde hoje situa-se o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">freeser</span>, havia um espaço</div><div align="justify">onde eram colocadas as grandes pedras de gelo. Essas pedras</div><div align="justify">duravam aproximadamente 24 horas e conservavam os alimentos</div><div align="justify">gelados. As pedras de gelo eram entregues diariamente por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">caminhões</span></div><div align="justify">apropriados. Esse serviço de venda e entrega de gelo era realizado</div><div align="justify">pela Companhia <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">Antartica</span>. Os refrigeradores apareceram em 38/39.</div><div align="justify">As marcas eram <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">GE</span> - Leonard - <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">Frigideire</span>.</div><div align="justify"></div>oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-17042236579130539892007-07-04T13:38:00.002-03:002017-05-02T22:30:00.336-03:00SÃO PAULO SEM MONUMENTOS<strong>" SÃO PAULO SEM MONUMENTOS</strong>"<br />
<br />
Na década de 30, tendo São Paulo "Perdido a Revolução Constitucionalista ", como humilhação o Governo da Ditadura de Getúlio Vargas mandou, através de seu interventor Adhemar de Barros , retirar todos os Monumentos e Bustos de Paulistas Ilustres que existiam nas Praças e Logradouros de São Paulo. Todos foram recolhidos aos depósitos da Prefeitura, e só permaneceram nos locais suas Bases e Pedestais, até as Placas de Bronze foram retiradas. Na época ainda não existia o famoso monumento do Ibirapuera, aos Bandeirantes, hoje com o apelido "Deixa que eu Puxo". O único Monumento que restou foi o da Independência do Brasil, no Ipiranga, por ser referente ao Brasil e não somente a São Paulo.<br />
Nossos jornais passaram a ser Censurados, nossa Bandeira Paulista (a querida de 13 listras) foi queimada em praça Pública, somente para humilhar os Paulistas, e proibida de ser exibida. Ainda os agricultores Paulistas foram proibidos de plantar cana de açúcar, e as safras de Café, eram parcialmente queimadas, sem qualquer indenização aos fazendeiros proprietários. Eu fico impressionado, é incrível ,mas fatos de nossa história, ficam somente em versões. Enquanto os contemporâneos como eu, ainda vivos lembrarem de deixar registrados estes fatos, ficará a esperança que nossos filhos e netos, passarão esses depoimentos a seus descendentes e interessados na nossa verdadeira história.<br />
Ainda bem que Paulistas Ilustres, passada essa fase, reinstalaram todos nossos monumentos, restaurando e enaltecendo nossa dignidade. Ao lerem esta passagem histórica, os jovens de hoje<br />
poderão ficar surpresos e acharem o procedimento absurdo, mas era assim mesmo. Há outros exemplos de perseguição também em outros estados como o Rio Grande do Sul. Bahia e Pernambuco. Mas os relatos só registram as versões. Houve naquela época um Departamento Federal denominado DIP Departamento de Imprensa e Propaganda , que prendia e sumia com os opositores de Getúlio Vargas. Pois é isso, as atrocidades de que hoje se fala, praticadas pela última ditadura militar, não foi novidade, mas repetição.. Ainda, pouco se comenta sobre o suicídio de Getúlio Vargas, que quando se viu acuado e precionado a renunciar, face aos escândalos que afloravam por todos os lados sobre corrupção no seu governo, optou por se matar... E ainda escreveu, antes do tiro fatal "A meus inimigos deixo o legado de minha morte"<br />
Provavelmente imaginou uma revolta popular - mas nada disso aconteceu. Pois é isso, repedindo: Tudo que hoje vemos e lemos sobre nossos políticos, não é novidade é REPETECO.<br />
OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO<br />
Durante a revolução constitucionalista foi lançado pelos paulistas a campanha "OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO", quando os residentes em São Paulo foram convocados a doarem seus objetos de ouro ou preciosos para fimanciar a fabricação de armas e subsidiar a compra de suprimentos aos combatentes. Quem fizesse a doação de alianças, recebia em substituição uma aliança de ferro. Lembro-me que meus avós e parentes usavam essa aliança de ferro.oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-21587809367706755712007-07-03T17:23:00.001-03:002017-05-02T22:30:00.344-03:00PREFEITO " GRAVATA BORBOLETA"<strong>PREFEITO "GRAVATA BORBOLETA"</strong><br />
<br />
Na década de 60, São Paulo teve um Prefeito cujo nome era Vladimir de Toledo Piza,<br />
cuja característica pessoal era usar gravata borboleta. Visando perpetuar sua passagem pela Prefeitura, mandou construir, na Praça da Bandeira, um lago artificial em formato de uma enorme Gravata Borboleta. A bucólica Praça da Bandeira, daquela época, tinha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">chafarís</span></span> para animais de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">tração</span></span> (muares) tomarem água, um grande lago gravata borboleta, e o Teatro de Alumínio (Teatro de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">vedetes</span></span>). Esse teatro foi construído por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Adhemar</span></span> de Barros , que também, foi Prefeito (nomeado) de São Paulo e posteriormente Governador eleito. Anteriormente, na década de 30 foi interventor no Estado de São Paulo, nomeado pelo então ditador Getúlio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Vargas</span></span>, pois nosso Estado estava sob intervenção federal em consequência de havermos perdido a batalha na Revolução constitucionalista. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Adhemar</span></span> de Barros acabou sendo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">cassado</span></span> pelo Castelo Branco através do AI-5.<br />
Ainda, a Praça da Bandeira era o ponto final das linhas de Bondes - Jardim Europa e Jardim Paulistano . Tinha dois famosos hotéis - <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">top</span></span> da época - o Hotel São Paulo e o Hotel Grão Pará. Não existiam - a Avenida 23 de Maio -O famoso Edifico <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Joelma</span></span> e o Prédio da Câmara de Vereadores. Hoje, a antiga Praça da Bandeira, é somente um feio terminal de Ónibus. Até o Grande Mastro com nossa Linda Bandeira Paulista, simplesmente sumiu......<br />
Adendo: finalmente em fevereiro de 2008 a Prefeitura reinstalou o famoso mastro e nele hasteou a Bandeira Brasileira com cerca de 200 metros quadradososwaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-52034387920099421952007-07-03T15:05:00.001-03:002017-05-02T22:30:00.387-03:00ORGANIZAÇÃO SHINDÔ-REMEI<div align="center">ÉPOCA : <strong>SEGUNDA GUERRA MUNDIAL</strong><br />
<strong>DÉCADA 40 - ANO 1943<br />
ORGANIZAÇÃO TERRORISTA SHINDÔ REMEI</strong> </div>Na década de 40, em plena Segunda Grande Guerra Mundial, São Paulo tinha ao redor de 880 mil habitantes.Era uma cidade provinciana, a segunda do Brasil, em população, sendo a Cidade do Rio de Janeiro a primeira, com um milhão de habitantes, e na época era Distrito Federal e<br />
a Capital República. Nosso País participava também dessa guerra, pois teve vários de seus navios atingidos por torpedos e afundados. Em função disso declarou guerra ao eixo formado<br />
por (Alemanha-Itália-Japão). Os principais países "Aliados" contra o "eixo" foram França, Inglaterra, União Soviética, na Europa. Paralelamente os EE.UU. Canadá, Brasil, Austrália e outros, também entraram nesse conflito. O fato de estarmos em guerra, tornou São Paulo ainda mais provinciana ruas vazias (racionamento de combustíveis). Havia falta de tudo. Forte racionamento e muito mercado negro. Para comprar certos alimentos, eram distribuidos a cada família, vales-compra específicos, limitando as quantidades pelo número de membros . Eu na época, tinha pouco mais de 10 anos. Morava no Bairro do Paraiso Na casa vizinha, do lado direito, morava uma família de japoneses. Certa noite do mês de Junho, por volta das 22 horas, eu estava nos jardins da casa, de olhos nos céus, na esperança de ver algum balão caindo,e, ir atrás dele. Naquela época não era proibido soltar balões. Subitamente chegaram 4 carros de Polícia, sendo um para levar presos. Desceram cerca de 10 policiais, cercaram e invadiram a casa dos japoneses. Prenderam cerca de 20 japoneses. Eles foram saindo em fila indiana, todos algemados, e foram colocados no carro de presos. Fiquei apreciando todo esse aparato, junto ao portão de minha casa. Aproximou-se de mim, um policial, e me perguntou. O que você está fazendo fora de casa as 10 horas da noite? - Disse-lhe que estava esperando os balões caírem, para ir atrás. Aproveitei a oportunidade e perguntei ao policial, o que estava acontecendo na casa do vizinho. Ele primeiramente me disse para que eu não saísse na rua naquele momento pois poderia ser perigoso. Em seguida me explicou: Os moradores da casa, haviam dado parte na polícia, informando que estavam sendo obrigados, por um grupo de patrícios fanáticos e espiões, a deixar que instalassem na casa um Rádio Transmissor. Eles pretendiam com isso, fazer contato com navios japoneses que passassem pelo litoral de Santos. Tratava-se de um grupo de fanáticos chamado de <strong>SHINDÔ-REMEI,</strong> e que estavam sendo presos e levados dali. Quando entrei de volta para dentro de casa, narrei o ocorrido, e, meus familiares não acreditaram. Somente, no dia seguinte, quando a notícia saiu nos jornais è que confirmaram o que eu havia contado.oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5287118901543410244.post-12392399053497313032007-07-03T13:50:00.001-03:002017-05-02T22:30:33.885-03:00SERVIÇO PRÉ-MILITARSERVIÇO PRÉ-MILITAR<br />
Tempo Histórico - Segunda Guerra mundial<br />
Tempo Cronológico - Década de 40 ano 1943<br />
<br />
Em 1943, eu tinha 12 anos, cursava a segunda Série, do curso Ginasial, no Colégio do Carmo, que pertencia a Congregação dos Irmãos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Maristas</span>. Esse colégio estava localizado na Rua do Carmo, que é a primeira travessa da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Av</span>. Rangel Pestana. O Colégio não existe mais, foi demolido, só ficou a Igreja. A paisagem do local era totalmente diferente. A Praça <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Clovis</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Bevilaqua</span>, onde começa a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">av</span>. Rangel Pestana, não tinha o tamanho e formato <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">atual</span>, era bem menor e <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">separada</span> da Praça da Sé por um quarteirão. Já existia no local o Quartel do Corpo de Bombeiros.<br />
Na Segunda Série do Curso Ginasial, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">estudávamos</span>, entre outras matérias, Inglês, Francês, Latim e Espanhol. Tínhamos ainda aulas de Religião e <strong>Educação Física</strong>. As aulas de <strong>Educação Física</strong> eram obrigatórias e recebíamos notas. Estando o Brasil em Guerra, o governo instituiu o " <strong>Serviço Pré Militar"</strong>, que substituindo as aulas de Educação Física, passaria a ser ministrado a todos os jovens do sexo masculino, com idade entre 11 e 15 anos, que estivessem cursando o Ginasial. Com isso passamos a ter aulas ministradas por Oficiais do Exército (oriundos do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">CPOR</span>) que nos ensinavam, além de Educação Física, Armamento, Defesa, e Sobrevivência. Nossos exercícios eram feitos na baixada que existia logo após a Igreja, e se alongava até o Rio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Tamanduateí</span>. Todo esse espaço era uma grande várzea, e chamava-se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">Várzea</span> do Carmo. Hoje a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">Várzea</span> Do Carmo é outra e fica no Rio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Tietê</span>. É irónico, mas nessa grande área não eram permitidas edificações, pois todos os anos, alagavam na época das chuvas. Hoje temos enchentes, e, acusamos todo o mundo, nos esquecendo que nós é que invadimos o espaço que pertencia ao rio. Voltando ao <strong>Serviço Pré-Militar </strong>ele teve a duração de um ano os momentos culminantes desse curso foram: Desfile no dia 7 de Setembro, que ocorreu na Avenida São João, e no fim do ano recebemos em solenidade, realizada no Pátio da Escola, nosso <strong>Certificado do</strong> <strong>Serviço Pré-Militar. </strong>Disso tudo resultou que a guerra acabou em 1945 e, todo os jovens da época, que receberam esse Certificado, por ocasião do tradicional Alistamento Militar Obrigatório, eram dispensados, recebendo automaticamente o <strong>Certificado de</strong> <strong>Terceira Categoria</strong>, que equivalia ao que era entregue aos que faziam o antigo <strong>Tiro de Guerra. </strong>Hoje, fazendo esta narrativa, foi para mim muito agradável, pois fui revivendo momentos do passado, como se lá ainda estivesse.oswaldo sansone rodrigues@gmail.comhttp://www.blogger.com/profile/12455220703236709179noreply@blogger.com0