LIÇÃO DE ECOLOGIA
No Super mercado, o caixa me disse:
COMENTÁRIO: Tudo que o texto diz é verdade, porém é a verdade daquele tempo. Meu ponto de vista: Tendo vivenciado aquela época e vivenciando a atual, conclui que a atual é indiscutivelmente melhor, mais salutar e mais benéfica ao meio ambiente e consequentemente à toda humanidade. Na verdade não usávamos todas essas inovações simplesmente porque não as conhecíamos e não para preservar o meio ambiente. "Naquela "época" morria-se facilmente e sem saber o motivo. Era comum uma família perder um filho nos primeiros anos de vida. Tínhamos de maneira generalizada, nos centros urbanos entre outros males: Tifo, Diarreia, Peste Bubônica, Crupe, Mal de Hansel, Tuberculose, Sífilis, Varíola, Malária, Coqueluche, Febre Amarela, Peste Negra, Polimielite, Caxumba, Catapora, e outras tantas. Os ambientalistas de última hora, não tendo vivido aquele passado, e não tendo pesquisado são radicais e unilaterais em suas conclusões. Na verdade é fundamental que para emitirmos conceitos do "certo ou errado" deveremos primeiramente pesquisar como ocorreram os fatos em épocas anteriores e suas consequências (vale salientar que há testemunhos vivos e eu sou um deles). Os ambientalistas contemporâneos entre outras, condenam o uso atual de sacos plásticos para o recolhimento e coleta do lixo domiciliar e outros. Desconhecem as consequências advindas da maneira de coleta de lixo domiciliar adotada no passado. O lixo domiciliar era acumulado em latões que eram colocados nas portas das casas, em dias alternados, pois a coleta era noturna dia sim dia não. Esses latões tornavam-se, pela natureza do lixo que se decompunha rapidamente, em verdadeiros criadouros dos piores tipos de pragas. Eram Lesmas, Baratas, Pulgões, Carrapatos, Formigas, Aranhas, Minhocas Escorpiões, Moscas, Pernilongos, Abelhas, Vespas, Ratos, Cobras, Lagartos, Gatos e Cachorros (dai o termo vira latas). Essas pragas procriavam com facilidade e contaminavam tudo ao redor levando todos os males para dentro das casas. Disso advinha a proliferação das doenças que mencionei anteriormente. Somente esse detalhe demonstra que o meio ambiente do passado era muito mais danoso ao ser humano que o atual com o "terrível uso do saco plástico". Podemos ainda adicionar que mais de 90% das embalagens de plástico disponibilizadas nos super mercados são reaproveitadas e se transformam em mini sacos de lixo. A evolução tecnológica em todas as áreas: comunicação, escolar, industrial, medicinal, educacional, pesquisa laboratorial, meio de transporte, vacinação em massa, profilaxia em hospitais, escolas, e outros, têm propiciado uma qualidade de vida bem superior a do passado, embora ainda não seja o ideal. Bem melhor que antigamente isso é inquestionável. Na década de 40 a média de vida era de 45 anos. Hoje já passamos dos 70 anos e o próximo senso mostrará que na verdade estamos com média ao redor de 80 anos. Também toda essa evolução está provocando uma explosão populacional que já esta causando inquietação e desiquilíbrio no mundo atual... A geração contemporânea está legando às futuras todos esses enormes privilégios. Certos ambientalistas porem teimam em apontar o dedo condenatório, acusando como responsável a sociedade atual pelo uso dos sacos plásticos descartáveis. É preciso meditar: imaginem acabarmos com o uso dos sacos plásticos descartáveis e passarmos a reviver aquele passado primitivo.
O Sr. deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente: Pedi desculpas e disse-lhe: Naquela época ignorávamos onda verde e participação ativa nos usos e costumes. Minha geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. As garrafas de leite, de refrigerante e cerveja eram devolvidos aos fornecedores. Estes as mandavam de volta aos fabricantes, onde eram lavadas e esterilizadas antes do reuso. Eles usavam essas garrafas por infinitas vezes. Portanto, realmente não nos preocupávamos com o meio ambiente. Subíamos as escadas, porque não haviam escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio ou íamos de Bonde para isso, não usando "nosso carro" de 300 HP. Mas você está certo, nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. As roupas eram secas nos varais dos quintais não nas máquinas bamboleantes de vários watts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os filhos menores usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, não roupas sempre novas e de grife.... Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente naqueles dias. Naquela época só tínhamos uma TV ou rádio em casa e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de uma folha A4 e não um telão do tamanho da parede e descartada a cada ano. Nas cozinhas, os bolos, omeletes e afins eram batidos com as mãos, pois não existiam as batedeiras elétricas, que fazem tudo sozinhas. Quando embalávamos um objeto frágil usávamos jornal amassado e não plástico bolha ou similar que duram séculos para degradar. No "meu tempo" não se usava motor para cortar a grama, era mesmo no tesourão que exigia músculos. Nossos exercícios não dispunham de esteiras elétricas...mas você tem razão, não nos preocupávamos com meio ambiente. Bebíamos diretamente da biquinha quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os mares. As canetas recarregávamos com tinta quantas vezes fosse preciso usando um tinteiro. Você alguma vez já viu um tinteiro? Na verdade não tínhamos uma onda verde naquela época. Tomávamos Bonde ou Ônibus e as crianças iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, pois não usavam serviço de táxi 24 horas. Não usávamos GPS para receber sinais via satélite, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Para finalizar: Que época é a mais correta, ética e respeitadora do meio ambiente? Pense nisso, opine.
NOTA: O texto acima foi por mim adaptado e abrasileirado de outro recebido via Facebook, enviado por José Márcio Martins, de Paris onde reside.COMENTÁRIO: Tudo que o texto diz é verdade, porém é a verdade daquele tempo. Meu ponto de vista: Tendo vivenciado aquela época e vivenciando a atual, conclui que a atual é indiscutivelmente melhor, mais salutar e mais benéfica ao meio ambiente e consequentemente à toda humanidade. Na verdade não usávamos todas essas inovações simplesmente porque não as conhecíamos e não para preservar o meio ambiente. "Naquela "época" morria-se facilmente e sem saber o motivo. Era comum uma família perder um filho nos primeiros anos de vida. Tínhamos de maneira generalizada, nos centros urbanos entre outros males: Tifo, Diarreia, Peste Bubônica, Crupe, Mal de Hansel, Tuberculose, Sífilis, Varíola, Malária, Coqueluche, Febre Amarela, Peste Negra, Polimielite, Caxumba, Catapora, e outras tantas. Os ambientalistas de última hora, não tendo vivido aquele passado, e não tendo pesquisado são radicais e unilaterais em suas conclusões. Na verdade é fundamental que para emitirmos conceitos do "certo ou errado" deveremos primeiramente pesquisar como ocorreram os fatos em épocas anteriores e suas consequências (vale salientar que há testemunhos vivos e eu sou um deles). Os ambientalistas contemporâneos entre outras, condenam o uso atual de sacos plásticos para o recolhimento e coleta do lixo domiciliar e outros. Desconhecem as consequências advindas da maneira de coleta de lixo domiciliar adotada no passado. O lixo domiciliar era acumulado em latões que eram colocados nas portas das casas, em dias alternados, pois a coleta era noturna dia sim dia não. Esses latões tornavam-se, pela natureza do lixo que se decompunha rapidamente, em verdadeiros criadouros dos piores tipos de pragas. Eram Lesmas, Baratas, Pulgões, Carrapatos, Formigas, Aranhas, Minhocas Escorpiões, Moscas, Pernilongos, Abelhas, Vespas, Ratos, Cobras, Lagartos, Gatos e Cachorros (dai o termo vira latas). Essas pragas procriavam com facilidade e contaminavam tudo ao redor levando todos os males para dentro das casas. Disso advinha a proliferação das doenças que mencionei anteriormente. Somente esse detalhe demonstra que o meio ambiente do passado era muito mais danoso ao ser humano que o atual com o "terrível uso do saco plástico". Podemos ainda adicionar que mais de 90% das embalagens de plástico disponibilizadas nos super mercados são reaproveitadas e se transformam em mini sacos de lixo. A evolução tecnológica em todas as áreas: comunicação, escolar, industrial, medicinal, educacional, pesquisa laboratorial, meio de transporte, vacinação em massa, profilaxia em hospitais, escolas, e outros, têm propiciado uma qualidade de vida bem superior a do passado, embora ainda não seja o ideal. Bem melhor que antigamente isso é inquestionável. Na década de 40 a média de vida era de 45 anos. Hoje já passamos dos 70 anos e o próximo senso mostrará que na verdade estamos com média ao redor de 80 anos. Também toda essa evolução está provocando uma explosão populacional que já esta causando inquietação e desiquilíbrio no mundo atual... A geração contemporânea está legando às futuras todos esses enormes privilégios. Certos ambientalistas porem teimam em apontar o dedo condenatório, acusando como responsável a sociedade atual pelo uso dos sacos plásticos descartáveis. É preciso meditar: imaginem acabarmos com o uso dos sacos plásticos descartáveis e passarmos a reviver aquele passado primitivo.
OSWALDO SANSONE RODRIGUES FEVEREIRO DE 2014
Um comentário:
Querido pai, ė uma honra poder contar com sua lúcida e coerente contribuição para um assunto contemporâneo e atual como é o relacionado ao meio ambiente e as implicações da modernidade de que somos beneficiários. Excelente crônica, cujo conteúdo complementa de forma perfeita o recebido de Paris. Seu exemplo de cidadania e participação continua a nos inspirar ao constate estudo e atualização dos fatos e suas circunstancias. Continue a brindar seus familiares, amigos e demais interessados com suas crônicas. Seus filhos, noras e netos admiram e se orgulham de sua atividade. Beijo em seu coração. RENATO SANSONE RODRIGUES - Fevereiro 2014.
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